Na capa da revista Universo Espirita existe uma matéria sobre colonias espirituais, confira o resumo abaixo:
No mundo espiritual os Espíritos formam cidades, comunidades e grupos de trabalho de acordo com suas afinidades. Entrevistamos um Espírito de uma colônia onde a arte é utilizada como instrumento para transformação do ser
Por Paulo Henrique de Figueiredo
Talvez a mais intrigante questão da humanidade seja: há vida após a morte? Para o espírita, no entanto, a realidade espiritual é um fato comprovado. São outros detalhes que lhe interessam. Onde vivem os Espíritos? Como é o seu cotidiano? Existem cidades, casas, trabalho? Para onde irei depois do desencarne?
Na capital paulista, entrevistamos um Espírito através de uma médium em transe. Ele falou sobre o dia a dia em sua colônia, as dificuldades que enfrentou antes de compreender o mundo espiritual e sobre o trabalho que desenvolve para auxiliar os Espíritos que lá chegam. É um trabalho de atendimento a recém-desencarnados e Espíritos em dificuldade. A arte, instrumento tão importante para os encarnados darem vazão à sua alma, é utilizada também do lado de lá como veículo de expressão.
Ninguém está sozinho no momento da morte. Todas as pessoas têm um protetor, um Espírito sábio preocupado em auxiliar nossa evolução moral. Frequentemente, parentes ou amigos recebem os recém-desencarnados. Mas o que se encontra após a morte depende do grau evolutivo de cada um.
Há quem enfrente grandes dificuldades. O orgulho e o egoísmo são como um véu opaco encobrindo a razão e a visão espiritual. Muitas pessoas ficam presas em suas próprias cobiças e pretensões; outras são descrentes e não desejam encarar a inevitável separação do corpo. As imperfeições da alma são os verdadeiros obstáculos e fontes de sofrimento após a morte.