A ciência, nos dias atuais, tem nos advertido que quando procuramos agir de forma positiva diante dos fatos da vida, poderemos estar contribuindo para a promoção da saúde, em virtude da liberação de substâncias químicas cerebrais, poderosos agentes revitalizadores do nosso organismo. Procurar viver com alegria é uma das ações recomendadas.
A alegria é fator essencial à felicidade. Conhecemos algumas pessoas cercadas de dificuldades e limitações, porém não permitem que isso lhes tire a satisfação pela vida.
Conforme nos mostra o Espírito Joanna de Ângelis na obra Iluminação Interior, psicografada pelo médium Divaldo Franco, a alegria pode ser cultivada em pequenas expressões, de forma que vá se registrando no comportamento até gerar o fenômeno emocional de bem-estar permanente.
Por hábito vicioso, diz a Benfeitora, "acredita-se que a alegria somente é possível quando a preocupação ou os desafios cedem passo ao êxito, o que não corresponde à verdade. Pode-se experimentar a alegria mesmo que sob tensão e diante de obstáculos.
"O fato de encontrar-se vivo na carne, quando sobram oportunidades de transformação dos acontecimentos, já é, em si mesmo, uma proposta de alegria, porquanto a compreensão de que os problemas existem para ser solucionados, faculta o desenvolvimento intelectual e moral do indivíduo. A ótica mediante a qual se considera o acontecimento é que o torna danoso ou agradável. Ninguém transita no mundo sem enfrentamentos, sem momentos de graves reflexões, sem dores nem ansiedades."
Nos afirma Joanna que a alegria pode ser treinada graças à experiência de contentamento em torno de pequenos acontecimentos ou a contemplação das várias situações que têm lugar no nosso dia-a-dia da jornada terrestre. Torna-se necessário primeiro desvestir-se a armadura da má vontade, do rancor, e abrir-se à festa de ocorrências dignificantes que promovem o Espírito.
A Benfeitora recomendando-nos cultivar essa mensageira da saúde, pois não faltam motivos para que a experimentemos, se estivermos dispostos à mudança de padrão emocional. Da mesma maneira que não se irrigam plantas com ácido, não se pode encontrar a alegria aplicando-se recursos de autocompaixão, de autopadecimento. Todos aqueles que alcançaram os patamares elevados da jornada atravessaram as regiões perigosas. Ninguém alcança o ponto mais alto de uma montanha sem passar pela experiência das partes baixas.
Por fim, conclui nos lembrando que Jesus nos trouxe Boas Novas de alegria e ofereceu-nos o tesouro do Seu amor, a fim de que nunca mais houvesse carência no mundo, exceto naqueles que se recusassem a desfrutar da Sua bondade infinita. "Desse modo, alegra-te e esparze alegria, enriquecendo as vidas de esperança e harmonia."