O que estamos fazendo?

Em meio às constantes batalhas e tribulações do dia-a-dia de todos, surgem oportunidades de doarmos um pouco de nós a quem está em situação dorida. Uns esquivam-se daqui e dali utilizando-se das mais diversas desculpas. Outros, mesmo atarefados, muitas vezes deixando de lado suas próprias dores, doam-se a fazer um pouco mais. Uma situação que tinha tudo para ser resolvida com uma simples resposta do tipo "sentimos muito, mas não será possível atendê-la" foi transformada em exemplo de valorização do ser humano e amor ao próximo.

O pequeno Billy, em estado terminal vitimado por leucemia, encontrava-se internado na UTI de um hospital com perspectiva de vida para mais cinco dias. Ciente desse fato, com a voz quase sumida dizia à sua mãe: - Que pena, eu queria ser bombeiro para salvar vidas...No Corpo de Bombeiros voluntários de Los Angeles (EUA), o telefone toca na sala do comandante e esse ouve uma voz trêmula que lhe relata todo o seu drama, pedindo-lhe que se possível, mande um bombeiro fardado para conversar um pouco com o seu filho Billy que está às portas da morte. - Eu farei mais. O proíbo de morrer até quarta-feira da próxima semana, porque nesse dia irei diplomar novos bombeiros e farei dele um bombeiro também. Sabendo da novidade, os olhos de Billy brilhavam e superando todos as previsões médicas, ele resiste até o dia da formatura, e é levado em uma ambulância até a corporação, sendo diplomado e em seguida é visto por todos ajudando a apagar um incêndio de pequenas proporções. Três dias depois entra em coma. A mãe novamente liga para o comandante pedindo que envie alguém para que esteja com Billy quando ele morrer. - Faremos mais! Avise à direção do hospital que estamos indo com as sirenes ligadas. Pouco depois onze bombeiros entraram pela janela do seu quarto. - Bombeiro Billy, disse o comandante olhando nos seus olhos - esta é a sua última grande missão: vá e diga ao Grande Chefe que estamos à sua disposição aqui na Terra. Vá em paz, Deus o abençoe. Ouve-se o corneteiro tocar a Canção do Adeus. Fez-se silêncio.

Esta história que nos foi contada pelo médium Divaldo Franco em um dos seus seminários, nos mostra o ato humanitário de um homem que talvez nem tivesse alguma preocupação com religião, mas que soube tão bem praticar os ensinamentos do Mestre, não se limitando a fazer o que lhe seria mais prático. São exemplos como esse que serve de alerta para todos nós que nos dizemos cristãos, conduzindo-nos a uma viagem interior rebuscando nossa condição de honestos, compreensivos, solidários, lembrando sempre uma das sábias recomendações de Jesus, para que façamos ao próximo, tudo que gostaríamos que ele nos fizesse.
Geraldo Voltz Laps

Sou Geraldo, um entusiasta apaixonado por saúde holística e bem-estar integral. Sou Mestre em Reiki Celta, Usui e especialista em Fitoterapia Etérica, dedicando-me a compreender e explorar os benefícios terapêuticos das energias naturais e práticas ancestrais. Minha jornada de conhecimento estende-se para além da prática, abraçando também os estudos do Druidismo, onde encontrei uma conexão profunda com a natureza e seus ciclos, buscando aprender e aplicar seus princípios na vida diária. Como estudante em Psicologia Junguiana, mergulho nas profundezas da mente humana, explorando os mistérios do inconsciente e os símbolos que moldam nossa psique. Meu compromisso é compartilhar conhecimento, insights e experiências neste blog, buscando oferecer a você, leitor, ferramentas e entendimento para alcançar o equilíbrio entre mente, corpo e espírito. Juntos, vamos explorar os caminhos para uma vida mais plena e saudável, conectando-nos com nossa essência e com o universo ao nosso redor."

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