Por Richard Simonetti
A anciã explica.
– Há dias sinto dores na perna esquerda. Estão me incomodando…
O médico a examina. Nada de significativo.
– Quantos anos a senhora tem?
– Oitenta e quatro.
– Está explicado. É a idade.
– Não enrole, doutor. A perna direita tem a mesma idade, e não dói.
Tendemos a atribuir determinados males aos desgastes do tempo.
– É o peso dos anos!
– O corpo enferruja!
Há toda uma cultura sinalizando a velhice como sinônimo de dores e incômodos.
Não é exatamente assim.
Temos uma programação biológica, mediando dos oitenta aos cem anos.
Nas proximidades desse período, a “máquina” começa a anunciar:
Está atingindo seus limites. Conveniente o “usuário” preparar-se para entregá-la ao “proprietário”, que, como sabe o prezado leitor, é o Todo-Poderoso.
Deus a desmontará, peça por peça, célula por célula, na oficina da Natureza, aproveitando a matéria prima para novas utilidades, até para novas máquinas, com divina eficiência, sem perder um átomo sequer.
A chamada idade provecta não precisa ser marcada por doenças e dores.
Apenas paulatina redução da vitalidade.
Imagine uma vela que chega ao fim, bruxuleia e apaga.
Deveríamos deixar suavemente o corpo, quando atingido o limite de sua utilização, vencido o prazo de validade.
As enfermidades nem sempre representam a execução de um projeto elaborado a partir da vida espiritual.
Decorrem muito mais da maneira como vivemos e pensamos, das violências que cometemos contra nosso corpo.
• De fora para dentro – indisciplina física…
Álcool, drogas, fumo, sedentarismo, glutonaria, promiscuidade…
• De dentro para fora – intemperança mental.
Mágoa, ressentimento, agressividade, cólera, rancor, ódio, revolta, desespero, inconformação…
Dá para entender a presença da Medicina na Terra.
É a manifestação da misericórdia divina, ajudando-nos a vencer as enfermidades que geramos, para que possamos cumprir o tempo que nos é concedido, ao reencarnar, atendendo aos celestes desígnios.
Ocorrem exceções: os problemas cármicos, em que o Espírito vem para experiência breve, trazendo uma composição genética que lhe ceifará a existência na infância, na adolescência ou na idade adulta, antes de atingir os limites impostos pela biologia.
Quanto ao mais, todos podemos e devemos desenvolver um comportamento adequado, a fim de aproveitar integralmente as oportunidades de edificação da jornada humana.
Evitaremos o vexame de retornar ao mundo espiritual antes do tempo, despejados do corpo, como um inquilino que é obrigado a deixar a casa que desmorona, por não ter cuidado bem dela. Destacamos:
• Fisicamente:
Exercícios metódicos, alimentação adequada, trabalho disciplinado, repouso regular, cuidados de higiene, abstenção de vícios.
• Mentalmente:
Otimismo, bom humor, alegria, tolerância, compreensão.
• Espiritualmente:
Atividades religiosas, oração, empenho de renovação, prática do Bem.
E, sobretudo, amar.
É isso mesmo, leitor amigo: amar.
Costuma-se dizer que quem ama não adoece.
O exercício do amor, que em sua aplicação mais legítima é trabalhar pela felicidade do ser amado, nos coloca em sintonia com as fontes da Vida, onde está o divino elixir que sustenta a saúde perfeita.
Portanto, usemos e abusemos, a começar pelo amor a nós mesmos.
Se nos amarmos de verdade, haveremos de evitar o que nos faça mal, ainda que, em princípio, nos pareça bom.
Exemplo: os vícios.
Só um impulso passional, que não tem nada a ver com o amor, pode nos induzir a fazer algo que satisfaz a hora presente, como o cigarro, o álcool, as drogas, sem nos importarmos com a saúde que se deteriora, a existência que se abrevia, o futuro que se complica.
Quem se ama quer o bem do próprio corpo.
Cultiva a temperança, como o motorista cuidadoso, que trata com carinho de seu automóvel.
E, também, o bem da alma, cumprindo as leis divinas, enunciadas com precisão nos ensinamentos de Jesus.
Assim, viveremos integralmente o tempo que o Senhor nos concede.
E, quando chegar nossa hora, mansamente entregaremos a “máquina”, quilometragem cumprida, sem pontos negativos em nossa “carteira”, habilitando-nos à sonhada conquista:
Um glorioso porvir!
A anciã explica.
– Há dias sinto dores na perna esquerda. Estão me incomodando…
O médico a examina. Nada de significativo.
– Quantos anos a senhora tem?
– Oitenta e quatro.
– Está explicado. É a idade.
– Não enrole, doutor. A perna direita tem a mesma idade, e não dói.
Tendemos a atribuir determinados males aos desgastes do tempo.
– É o peso dos anos!
– O corpo enferruja!
Há toda uma cultura sinalizando a velhice como sinônimo de dores e incômodos.
Não é exatamente assim.
Temos uma programação biológica, mediando dos oitenta aos cem anos.
Nas proximidades desse período, a “máquina” começa a anunciar:
Está atingindo seus limites. Conveniente o “usuário” preparar-se para entregá-la ao “proprietário”, que, como sabe o prezado leitor, é o Todo-Poderoso.
Deus a desmontará, peça por peça, célula por célula, na oficina da Natureza, aproveitando a matéria prima para novas utilidades, até para novas máquinas, com divina eficiência, sem perder um átomo sequer.
A chamada idade provecta não precisa ser marcada por doenças e dores.
Apenas paulatina redução da vitalidade.
Imagine uma vela que chega ao fim, bruxuleia e apaga.
Deveríamos deixar suavemente o corpo, quando atingido o limite de sua utilização, vencido o prazo de validade.
As enfermidades nem sempre representam a execução de um projeto elaborado a partir da vida espiritual.
Decorrem muito mais da maneira como vivemos e pensamos, das violências que cometemos contra nosso corpo.
• De fora para dentro – indisciplina física…
Álcool, drogas, fumo, sedentarismo, glutonaria, promiscuidade…
• De dentro para fora – intemperança mental.
Mágoa, ressentimento, agressividade, cólera, rancor, ódio, revolta, desespero, inconformação…
Dá para entender a presença da Medicina na Terra.
É a manifestação da misericórdia divina, ajudando-nos a vencer as enfermidades que geramos, para que possamos cumprir o tempo que nos é concedido, ao reencarnar, atendendo aos celestes desígnios.
Ocorrem exceções: os problemas cármicos, em que o Espírito vem para experiência breve, trazendo uma composição genética que lhe ceifará a existência na infância, na adolescência ou na idade adulta, antes de atingir os limites impostos pela biologia.
Quanto ao mais, todos podemos e devemos desenvolver um comportamento adequado, a fim de aproveitar integralmente as oportunidades de edificação da jornada humana.
Evitaremos o vexame de retornar ao mundo espiritual antes do tempo, despejados do corpo, como um inquilino que é obrigado a deixar a casa que desmorona, por não ter cuidado bem dela. Destacamos:
• Fisicamente:
Exercícios metódicos, alimentação adequada, trabalho disciplinado, repouso regular, cuidados de higiene, abstenção de vícios.
• Mentalmente:
Otimismo, bom humor, alegria, tolerância, compreensão.
• Espiritualmente:
Atividades religiosas, oração, empenho de renovação, prática do Bem.
E, sobretudo, amar.
É isso mesmo, leitor amigo: amar.
Costuma-se dizer que quem ama não adoece.
O exercício do amor, que em sua aplicação mais legítima é trabalhar pela felicidade do ser amado, nos coloca em sintonia com as fontes da Vida, onde está o divino elixir que sustenta a saúde perfeita.
Portanto, usemos e abusemos, a começar pelo amor a nós mesmos.
Se nos amarmos de verdade, haveremos de evitar o que nos faça mal, ainda que, em princípio, nos pareça bom.
Exemplo: os vícios.
Só um impulso passional, que não tem nada a ver com o amor, pode nos induzir a fazer algo que satisfaz a hora presente, como o cigarro, o álcool, as drogas, sem nos importarmos com a saúde que se deteriora, a existência que se abrevia, o futuro que se complica.
Quem se ama quer o bem do próprio corpo.
Cultiva a temperança, como o motorista cuidadoso, que trata com carinho de seu automóvel.
E, também, o bem da alma, cumprindo as leis divinas, enunciadas com precisão nos ensinamentos de Jesus.
Assim, viveremos integralmente o tempo que o Senhor nos concede.
E, quando chegar nossa hora, mansamente entregaremos a “máquina”, quilometragem cumprida, sem pontos negativos em nossa “carteira”, habilitando-nos à sonhada conquista:
Um glorioso porvir!
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