Quando as mãos repousam, a mente é defrontada pelo problema da hora vazia...
Se você procura a integração com o Divino Mestre, aprenda a utilizá-la.
- Pense no irmão enfermo que reclama Socorro espiritual e auxilie-o com as suas vibrações de carinho, se as circunstâncias lhe não favorecem a visita pessoal.
- Plante uma árvore benfeitora.
- Busque a companhia do livro edificante e tente fixar-lhe as lições.
- Tome um lápis e faça anotações que lhe sirvam à memória ou escreva alguma frase consoladora que possa contribuir na sementeira de reconforto e bom ânimo.
- Aproveite o ensejo para uma palestra em que você coopere na ressurreição do companheiro que caiu em desalento.
- Comente a grandeza do bem, evitando, no entanto, o diapasão do discurso solene, a fim de que você alcance a intimidade dos ouvintes e consiga renová-los.
- Medite, à frente da Natureza que oferece espetáculos prodigiosos da Sabedoria Divina, desde a casa minúscula da formiga até o firmamento cravejado de estrelas, recolhendo no imo do ser a essência imperceptível da instrução celestial.
Enfim: Fixe a atenção em tudo o que seja útil e nobre, bom e belo, e não se desvie, porque no repouso dos braços, quando chega o problema da hora vazia, os semeadores do mal encontram larga oportunidade ao plantio da discórdia e da incompreensão, junto do qual, você, imperceptivelmente, começará perdendo o tempo, complicando as próprias lutas e sombreando o caminho terrestre, para depois perder inutilmente a própria vida.
André Luiz (Do Livro "Irmãos Unidos" Francisco C. Xavier)
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