Agora, após dois anos, Divaldo mencionou que encontrou o grupo mais forte, unido e, de acordo com seu guia espiritual, "indo na direção certa, com membros jovens e responsáveis". Obviamente, ainda estamos em um processo inicial de "aprendizado com os próprios erros", pois os dois anos passados têm sido uma preparação para o nosso próximo passo, que é o início de reuniões de desenvolvimento mediúnico, em meados de 2008, para o grupo ter, além da parte teórica, o lado prático. A oportunidade de receber Divaldo pela segunda vez também aconteceu graças aos esforços da igualmente dedicada trabalhadora Gloria Collaroy, da Casa dos Franciscanos - Fundação Joana de Cusa, de Sydney, Austrália, pois ela ajudou e facilitou sua viagem após uma semana de compromissos em Sydney e Melbourne. O tema selecionado foi "150 Anos de Espiritismo e o Encontro da Paz e Saúde", com um interessante histórico da Doutrina, ótima introdução aos kiwis (neozelandeses) e aqueles que não falam português como primeiro idioma e que estavam presentes. É importante mencionar que, com uma média de 100 pessoas, ao menos metade eram estrangeiros, mostrando que a Doutrina vai além das barreiras de idioma e cultura, por ser universal. "A qualidade das perguntas feitas no final da palestra foi de altíssimo nível", disse Divaldo. Por isso a tradução simultânea que tivemos abre as portas para a disseminação da Doutrina e de nosso grupo, já que as reuniões do AKSGNZ são feitas em inglês em respeito à língua principal do país. Quando indagado por que as pessoas da Nova Zelândia encontram tanta dificuldade para aceitar a existência de Deus ou alguma religião, ele foi muito honesto dizendo que "é difícil para os anglo-saxões aceitarem o conceito de religião e Deus porque eles são racionais e práticos; portanto a existência desse Deus feito pelos homens não faz sentido! Voltaire disse: 'Eu não acredito no Deus feito pelos homens, mas acredito no Deus que fez os homens'; por isso a Doutrina Espírita abre portas para as mentes científicas, também combinando psicologia, filosofia e a racionalização da fé em Deus". O grupo agora está consolidado com membros permanentes e, após organizar eventos importantes em 2007, como uma feijoada para arrecadar fundos e, também, a expansão de sua biblioteca com títulos em português e inglês, graças à generosa doação do CEI (Conselho Espírita Internacional), Elsa Rossi do Grupo Espírita de Brighton (Inglaterra), Gloria Collaroy e Eduardo Araújo, entre outros, cresceu em experiência e determinação para seguir evoluindo e aprendendo uns com os outros. As palavras de Divaldo ao final de sua palestra definem não somente nosso grupo, mas a maioria dos grupos dentro e fora de nosso país: "No Brasil somos mais de 7 milhões, com uma média de 30 milhões de simpatizantes, todos trabalhando para construir um mundo melhor. Nós não vivemos da religião. Nosso trabalho é gratuito, seguindo os passos de Jesus, que disse que 'o bem é bom para aquele que o pratica". | |||||||
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Artigos Espíritas