Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores.
E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos, mas, por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na História.
A constatação trazida pelo artigo que circula pela Internet é deveras interessante, e vale a pena ser estudada.
O texto continua, dizendo que Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro.
Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais, e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos.
Os últimos que tiveram medo dos pais e os primeiros que temem os filhos.
E o pior: os últimos que respeitaram os pais e os primeiros que aceitam que os filhos lhes faltem com o respeito.
Na medida em que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudaram de forma radical, para o bem e para o mal.
Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam a suas ordens e os tratavam com o devido respeito.
E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais.
Mas, à medida que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco os respeitem.
E são os filhos que, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver.
E, além disso, que os patrocinem no que necessitarem para tal fim.
Quer dizer, os papéis se inverteram, e agora são os pais que têm que agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado.
Isto explica o esforço que fazem hoje tantos pais e mães para serem os melhores amigos e dar tudo a seus filhos.
Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter, e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão.
Se o autoritarismo suplanta, humilha, o permissível sufoca.
Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores.
Vamos à frente liderando-os e não atrás, carregando-os, e rendidos à sua vontade.
É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual muitos estão afundando, descuidados.
Os limites abrigam o indivíduo. Com amor ilimitado e profundo respeito.
* * *
Allan Kardec, na questão 208 de O livro dos espíritos, pergunta: O Espírito dos pais tem influência sobre o do filho após o nascimento?
Há uma influência muito grande – respondem os Espíritos – como já dissemos, os Espíritos devem contribuir para o progresso uns dos outros.
Pois bem, os Espíritos dos pais têm como missão desenvolver o de seus filhos pela educação. É para eles uma tarefa: se falharem, serão culpados.
E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos, mas, por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na História.
A constatação trazida pelo artigo que circula pela Internet é deveras interessante, e vale a pena ser estudada.
O texto continua, dizendo que Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro.
Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais, e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos.
Os últimos que tiveram medo dos pais e os primeiros que temem os filhos.
E o pior: os últimos que respeitaram os pais e os primeiros que aceitam que os filhos lhes faltem com o respeito.
Na medida em que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudaram de forma radical, para o bem e para o mal.
Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam a suas ordens e os tratavam com o devido respeito.
E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais.
Mas, à medida que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco os respeitem.
E são os filhos que, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver.
E, além disso, que os patrocinem no que necessitarem para tal fim.
Quer dizer, os papéis se inverteram, e agora são os pais que têm que agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado.
Isto explica o esforço que fazem hoje tantos pais e mães para serem os melhores amigos e dar tudo a seus filhos.
Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter, e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão.
Se o autoritarismo suplanta, humilha, o permissível sufoca.
Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores.
Vamos à frente liderando-os e não atrás, carregando-os, e rendidos à sua vontade.
É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual muitos estão afundando, descuidados.
Os limites abrigam o indivíduo. Com amor ilimitado e profundo respeito.
* * *
Allan Kardec, na questão 208 de O livro dos espíritos, pergunta: O Espírito dos pais tem influência sobre o do filho após o nascimento?
Há uma influência muito grande – respondem os Espíritos – como já dissemos, os Espíritos devem contribuir para o progresso uns dos outros.
Pois bem, os Espíritos dos pais têm como missão desenvolver o de seus filhos pela educação. É para eles uma tarefa: se falharem, serão culpados.
Redação do Momento Espírita com base em texto recebido pela internet, atribuído a Mônica Monastério, e no item 208 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb
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Artigos Espíritas