O Deus de Newton



Por Paulo Henrique de Figueiredo (paulohenrique@universoespirita.com.br)


Os fundamentos da física moderna foram mascarados. Newton, o cientista que mais influenciou a ciência entre os séculos 18 e 20, adotou a existência de Deus, numa visão espiritualista e sem dogmas, como base da investigação científica. Para ele, coisa alguma poderia surgir do nada. Ele condenou o materialismo e antecipou conceitos da Doutrina Espírita. Conheça este capítulo da história que você não aprendeu na escola
Durante muitos séculos, os estudantes foram obrigados a aceitar os dogmas da Igreja sem discussão. Descartes, Galileu e Isaac Newton desafiaram a imposição religiosa e abriram a cabeça da humanidade para a revolução científica. Dominando as forças naturais surgiram automóveis, aviões e a internet. Toda criança aprendeu assim o surgimento do mundo moderno.
Mas, abra seus olhos. A verdadeira história de nosso tempo foi amplamente encoberta. Por séculos, uma velha casta de acadêmicos influentes mantiveram ultrapassadas suposições de Aristóteles (384-322 a.C.) como conteúdo universitário obrigatório. Com o desenvolvimento da ciência, o dogma religioso foi expulso das universidades. Cedeu lugar, porém, para outra imposição: o materialismo. Em nossos dias, outra casta igualmente influente impede o desenvolvimento de uma hipótese espiritualista na ciência. Além disso, a mídia, confiando na autoridade dos cientistas, dissemina a concepção materialista do mundo.

O verdadeiro Newton
A real contribuição de Isaac Newton (1642-1727) para a elaboração dos princípios da ciência moderna é uma história quase desconhecida. Ele é apresentado como o maior cientista da nossa Era, agindo com frieza na busca dos resultados racionalistas pela observação dos fenômenos naturais. Mas, na verdade, uma leitura imparcial de suas obras e escritos aponta outro caminho.
A base de conhecimento científico adotada por Newton foi espiritualista e baseada na existência de Deus. Ele combateu a falsa idéia de que o acaso pudesse gerar qualquer coisa no Universo. Por outro lado, sua motivação não foi a religião formal, pois ele negou a legitimidade dos dogmas da Igreja e adotou convicções religiosas pessoais. Com essa postura audaciosa, Newton arriscou-se, inclusive, a ter sua carreira acadêmica destruída.
O cientista inglês estudou ciências ocultas, proibidas em sua época, como a alquimia. Muitas de suas idéias sobre Deus, energia vital e revisão do Cristianismo anteciparam conceitos da Doutrina Espírita, que nasceria 130 anos depois de sua morte. A trajetória corajosa de Newton, assumindo sua concepção de Deus como causa primeira de todas as coisas, deu início a uma ciência espiritualista, incompatível com os dogmas da Igreja decadente, mas também conflitante com o materialismo atual. Newton afirmou numa das mais importantes obras científicas do mundo, Principia: “Toda aquela diversidade das coisas naturais que encontramos não poderia originar de nada, a não ser das idéias e vontade de um Ser necessariamente existente”. (...)

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CELESFA

Centro Espírita Luz da Esperança de São Francisco de Assis

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