O Trabalho Adminitrativo
(Autor: Vanderlei Dutra Filho)
(Autor: Vanderlei Dutra Filho)
No último sábado, 7 de novembro, tivemos a reunião das equipes que trabalham na parte administrativa do CELE. O Daniel, nosso diretor nesta área, fez uma surpresa e pediu que eu respondesse a pergunta: o que é o trabalho administrativo dentro do centro espírita?
Explanei rapidamente minha opinião aos presentes, pois não tenho, ainda, o hábito da fala em público. Porém, fiquei o resto da noite pensando no assunto, e resolvi escrever, que é como me expresso melhor.
Gostaria, então, de chamar a atenção para a importância deste trabalho. Longe da fenomenologia das cabines e outras salas de trabalho é muito fácil esquecermos a nossa importância no trabalho total da casa.
E não falo somente na organização. Obviamente que sem a eficiência na marcação dos trabalhos, a correta orientação e o controle na chamada e entrada dos presentes às cabines o trabalho todo ficaria comprometido. Mas, é só isso?
Um bom exercício é lembrar a primeira vez em nossa nova casa. Eu busquei-a pela dor, não pelo amor, e lembro exatamente de tudo e todos que encontrei lá neste dia. Quando as pessoas chegam ao centro espírita, elas têm o contato direto com os trabalhadores do administrativo. Sabemos que a primeira impressão é a que fica. Nossa imagem, portanto, é a do CELE.
A maneira como a pessoa será acolhida ou, principalmente, a maneira como ela se sentirá acolhida, é um fator muito importante. Trabalhar no administrativo é ter a oportunidade de, a cada pessoa que chega, de exercer à caridade e o amor ao próximo, em forma de sorrisos, da fala atenciosa, de uma orientação simples e simpática, fazendo ela se sentir realmente em casa. É cuidar para que nossos problemas pessoais não resultem em caras fechadas que possam gerar a impressão da má vontade, mas também que a euforia no encontro com os colegas não pareça descaso com a dor alheia.
Podemos, todo dia de trabalho, escolher se queremos ser lembrados por aqueles irmãos como a pessoa que não estava interessada em seu problema, ou como um verdadeiro medianeiro da caridade e do amor divinos. Podemos ser lembrados com uma cara fechada, ou com um bonito sorriso.
E é neste momento, também, que a transmutação daquelas energias chegadas começa. Nossos pensamentos ajudam a formar a egrégora do ambiente, e devemos contrapor o negativismo para ajudar no equilíbrio. Concentração e foco durante o trabalho, também nesta área, é muito importante para o resultado geral dos trabalhos da casa. Não é por acaso que somente médiuns trabalham no administrativo, como ressaltaram na reunião a Terezinha e o Paraguassú, nossa vice e nosso presidente, respectivamente. Pensemos mais nisto.
Parte da questão 331 do Livro dos Médiuns, de Allan Kardec.
“331. Uma reunião é um ser coletivo, cujas qualidades e propriedades são a resultante das de seus membros e formam como que um feixe. Ora, este feixe tanto mais força terá, quanto mais homogêneo for. Se eu houver compreendido bem o que foi dito (nº 282, pergunta 5), sobre a maneira por que os Espíritos são avisados do nosso chamado, facilmente se compreenderá o poder da associação dos pensamentos dos assistentes. Desde que o Espírito é de certo modo atingido pelo pensamento, como nós somos pela voz, vinte pessoas, unido-se com a mesma intenção, terão necessariamente mais força do que uma só; mas, a fim de que todos esses pensamentos concorram para o mesmo fim, preciso é que vibrem em uníssono; que se confundam, por assim dizer, em um só, o que não pode dar-se sem a concentração.
Toda reunião espírita deve, pois, tender para a maior homogeneidade possível. Está entendido que falamos das em que se deseja chegar a resultados sérios e verdadeiramente úteis. Se o que se quer é apenas obter comunicações, seja estas quais forem, sem nenhuma atenção à qualidade dos que as dêem, evidentemente desnecessárias se tornam todas essas precauções; mas, então, ninguém tem que se queixar da qualidade do produto.”
Explanei rapidamente minha opinião aos presentes, pois não tenho, ainda, o hábito da fala em público. Porém, fiquei o resto da noite pensando no assunto, e resolvi escrever, que é como me expresso melhor.
Gostaria, então, de chamar a atenção para a importância deste trabalho. Longe da fenomenologia das cabines e outras salas de trabalho é muito fácil esquecermos a nossa importância no trabalho total da casa.
E não falo somente na organização. Obviamente que sem a eficiência na marcação dos trabalhos, a correta orientação e o controle na chamada e entrada dos presentes às cabines o trabalho todo ficaria comprometido. Mas, é só isso?
Um bom exercício é lembrar a primeira vez em nossa nova casa. Eu busquei-a pela dor, não pelo amor, e lembro exatamente de tudo e todos que encontrei lá neste dia. Quando as pessoas chegam ao centro espírita, elas têm o contato direto com os trabalhadores do administrativo. Sabemos que a primeira impressão é a que fica. Nossa imagem, portanto, é a do CELE.
A maneira como a pessoa será acolhida ou, principalmente, a maneira como ela se sentirá acolhida, é um fator muito importante. Trabalhar no administrativo é ter a oportunidade de, a cada pessoa que chega, de exercer à caridade e o amor ao próximo, em forma de sorrisos, da fala atenciosa, de uma orientação simples e simpática, fazendo ela se sentir realmente em casa. É cuidar para que nossos problemas pessoais não resultem em caras fechadas que possam gerar a impressão da má vontade, mas também que a euforia no encontro com os colegas não pareça descaso com a dor alheia.
Podemos, todo dia de trabalho, escolher se queremos ser lembrados por aqueles irmãos como a pessoa que não estava interessada em seu problema, ou como um verdadeiro medianeiro da caridade e do amor divinos. Podemos ser lembrados com uma cara fechada, ou com um bonito sorriso.
E é neste momento, também, que a transmutação daquelas energias chegadas começa. Nossos pensamentos ajudam a formar a egrégora do ambiente, e devemos contrapor o negativismo para ajudar no equilíbrio. Concentração e foco durante o trabalho, também nesta área, é muito importante para o resultado geral dos trabalhos da casa. Não é por acaso que somente médiuns trabalham no administrativo, como ressaltaram na reunião a Terezinha e o Paraguassú, nossa vice e nosso presidente, respectivamente. Pensemos mais nisto.
Parte da questão 331 do Livro dos Médiuns, de Allan Kardec.
“331. Uma reunião é um ser coletivo, cujas qualidades e propriedades são a resultante das de seus membros e formam como que um feixe. Ora, este feixe tanto mais força terá, quanto mais homogêneo for. Se eu houver compreendido bem o que foi dito (nº 282, pergunta 5), sobre a maneira por que os Espíritos são avisados do nosso chamado, facilmente se compreenderá o poder da associação dos pensamentos dos assistentes. Desde que o Espírito é de certo modo atingido pelo pensamento, como nós somos pela voz, vinte pessoas, unido-se com a mesma intenção, terão necessariamente mais força do que uma só; mas, a fim de que todos esses pensamentos concorram para o mesmo fim, preciso é que vibrem em uníssono; que se confundam, por assim dizer, em um só, o que não pode dar-se sem a concentração.
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Toda reunião espírita deve, pois, tender para a maior homogeneidade possível. Está entendido que falamos das em que se deseja chegar a resultados sérios e verdadeiramente úteis. Se o que se quer é apenas obter comunicações, seja estas quais forem, sem nenhuma atenção à qualidade dos que as dêem, evidentemente desnecessárias se tornam todas essas precauções; mas, então, ninguém tem que se queixar da qualidade do produto.”
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