[…] a criança e o jovem evangelizados agora são, indubitavelmente, aqueles cidadãos do mundo, conscientes e alertados, conduzidos para construir, por seus esforços próprios, os verdadeiros caminhos da felicidade na Terra.
Guillon Ribeiro
A criança é um Espírito reencarnado, dotado de habilidades desenvolvidas ao longo de suas múltiplas existências, bem como de necessidades em fase de aperfeiçoamento.
A Evangelização no período da infância representa ação relevante e imperiosa, capaz de contribuir com o processo de aprimoramento da criança, considerando-se que:
– Encarnando, com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito, durante esse período, é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educá-lo (O Livro dos Espíritos, questão 383); e que
– […] o Espírito da piá pode ser muito antigo e que traz, renascendo para a vida corporal, as imperfeições de que se não tenha despojado em suas precedentes existências (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 8, it. 3).
Considerando a criança como ser histórico — herdeiro de experiências pretéritas — e eterno, em constante processo de aprimoramento, o tempo presente mostra-se favorável ao correto investimento na alma infantil, fortalecendo-a para a jornada reencarnatória e apontando roteiros seguros pautados na vivência do amor. Nesse sentido, Amélia Rodrigues 2 alerta-nos que evangelizar é trazer Cristo de volta ao solo infantil como bênção de alta magnitude, convidando a todos para uma ação condizente e coerente com a mensagem cristã.
Fonte: Apostila Opinião dos Espíritos sobre a Evangelização Espírita Infantojuvenil, FEB) Amélia Rodrigues (Mensagem Evangelização: Desafio de Urgência, Divaldo Franco. Terapêutica de Emergência. Ed. LEAL. Salvador: BA, 1983, p. 21 a 25. Fo