Aquele cuja afabilidade e
doçura não são fingidas
nunca se desmente: é o
mesmo, tanto em
sociedade, como na
intimidade.
(Alan Kardec. E.S.E.
Cap. IX. Item 6.)

*
Ao ceder o lugar no transporte coletivo a um ancião,
você não realiza um gesto de cortesia somente. Atende a
um corpo cansado, poupando as energias de quem poderia
ser seu genitor.
*
Se você oferece braço moço à condução de um volume,
poupando aquele que o carrega, não pratica unicamente
uma delicadeza. Contribui fraternalmente para o
júbilo de alguém que, raras vezes, encontra ajuda.
*
Portando a boa palavra em qualquer situação, você não
atende exclusivamente à finura do trato. Realiza entre
os ouvintes o culto do verbo são, donde fluem
proveitosos e salutares ensinamentos.
*
Silenciando uma afronta em público, você não atesta
apenas o refinamento social. Poupa-se à dialogação
violenta, que dá margem a ódios irremediáveis.
*
Se você oferece agasalho a algum desnudo, não só atende
à delicadeza humana, por filantropia. Amplia a cultura
da caridade pura e simples.
*
Ao sorrir, discretamente, dando ensejo a um desafeto de
refazer a amizade, você não age tão-somente em tributo
à educação. Apaga mágoas e ressentimentos, enquanto
"está no caminho com ele".
*
Procurando ajudar um enfermo cansado a galgar e vencer
dificuldades, você não procede imbuído apenas de
gentileza. Coopera para que a vida se dilate no
debilitado, propiciando-lhe ensejos evolutivos.
*
Atendendo impertinente criança que o molesta, num grupo
de amigos, você não se situa só na formosura da conduta
externa. Liberta um homem futuro de uma decepção
presente.
No exercício da gentileza, a alma dilata recursos
evangélicos e vive o precioso ensino do Mestre ao
enfático doutor da lei, com afabilidade e doçura,
quando Ele afirmou: "Vai e faze o mesmo!".
FRANCO, Divaldo Pereira. Glossário Espírita-Cristão. Pelo Espírito Marco Prisco. LEAL.
Tags:
Mensagens Espiritas