Conceitos de segurança, acolhimento e estabilidade são iniciados em nossa vida no ambiente familiar.
As expressões “coração de mãe” e “estou me sentindo em casa” são bons exemplos disso
A nossa personalidade e autenticidade, sem máscaras nem disfarces, é manifestada dentro do lar. É nele que somos quem somos. Por isso é de fundamental importância saber o que queremos para nós e para nossa família.
Neste Dia Internacional da Família, 15 de maio, reflitamos a respeito das mudanças significativas estão ocorrendo cada vez mais nas famílias:
- Pais se sentindo culpados por não saberem como educar corretamente seus filhos;
- A figura paterna passando por muitas alterações;
- A mãe conquistando seu espaço social e profissional (deixando de ser “rainha do lar” e muitas vezes sendo a “sustentadora do lar”).
Entre outros aspectos que trazem uma “nova cara” familiar, demonstrando a necessidade do nosso esforço em manter um bom relacionamento com os nossos parentes.
Quem não teve ou tem problemas familiares?
O palestrante espírita e comunicador dos programas Agenda Espírita e Momento Espírita, Onivaldo José (conhecido como Niva) define esta questão: “A melhor forma de lidar com os problemas familiares é o dialogo. Sem ele não chegamos a uma solução dentro do amor”.
Ressaltamos também a importância dos fundamentos morais e da base cristã, pois com ela ganhamos mais harmonia e atraímos bons espíritos para dentro do nosso lar. Lembramos também que aquele parente “difícil” que convive conosco, é quem mais nos ensina. Até porque o renascimento reencarnatório é a misericórdia divina propiciando o retorno de relações difíceis para a transformação amorosa na nova vida familiar.
“Como colocar a Lei do Amor em prática se você não possibilita a abertura para um diálogo? Isso requer uma renúncia muitas vezes, e muitas pessoas não aceitam. Você não pode mudar as pessoas, mas pode se mudar. Utilize a humildade, pois uma pessoa orgulhosa não consegue colocar isso em prática” alerta Niva.
Allan Kardec afirma que o amor deve estar sempre presente na constituição familiar como alicerce dos vínculos familiares: “Mas, na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor. Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir.” (Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo XXII, item 3).
Reflita: os laços de família unidos por Deus pelo verdadeiro amor, nem a morte tem o poder de romper.
Fonte: Radio Boa Nova