Nas vibrações do orgulho

“Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.” (Lucas, 14:11.)


Inveja, ciúme e orgulho. O que cada um deste sentimento revela? A inveja se caracteriza pelo desgosto que alguém apresenta pela felicidade ou prosperidade alheia. O ciúme é um estado emocional que pretende amor exclusivo. O orgulho, pessoa que tem em sua essência excesso de amor-próprio. É possível denotar que são características de indivíduos egoístas. Em o Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, explica sobre a importância da humildade e de abandonar o orgulho:

“O Espiritismo vem sancionar a teoria pelo exemplo, em nos mostrando grandes no mundo dos Espíritos aqueles que eram pequenos na Terra, e frequentemente bem pequenos aqueles que nela eram os maiores e os mais poderosos. É que os primeiros levaram, em morrendo, aquilo que, unicamente, faz a verdadeira grandeza no céu e não se perde: as virtudes; enquanto que os outros deveriam deixar o que fazia sua grandeza na Terra, e não se leva a fortuna, os títulos, a glória, o nascimento; não tendo nenhuma outra coisa, eles chegam no outro mundo desprovidos de tudo, como náufragos que tudo perderam, até suas vestes; não conservaram senão o orgulho que torna sua nova posição mais humilhante, porque vêem acima deles, resplandecentes de glória, aqueles que espezinharam na Terra”.

A ciência revela diariamente que o nosso corpo é reflexo do que pensamos e de como agimos. Por que alimentar a nossa mente com esses sentimentos negativos como: inveja, ciúme e orgulho? A cada passo que assim fazemos, o sistema imunológico prontamente responde. E aos poucos cada célula vai se manifestando e recebendo estas vibrações e órgãos do nosso corpo vão gritando com essas energias de inveja, ciúme e orgulho, resultado de tudo isto, são as dores e doenças. Podendo ser verdadeiras ou falsas enfermidades. A nossa mente tem o poder de criar essas doenças. Maratma Gandhi afirma: “As doenças são os resultados não só dos nossos atos, mas também dos nossos pensamentos.”

Infelizmente, quando falamos de inveja, há pessoas, acreditem, que vibram e ficam felizes quando o casamento de alguém próximo termina, quando outro perde o emprego, quando o filho de uma amiga ou de uma pessoa bem próxima entra nas drogas. É uma triste realidade, mas são fatos que realmente acontecem. É necessário que esta pessoa se liberte deste mal da inveja. Por que ao invés da inveja, não vibrar positivamente pela vitória alheia, com certeza a felicidade será certeira. Na Bíblia em Provérbios 14:30 diz: O coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos.

Outro inconveniente, é viver o sentimento alucinado de ser ciumento, cria em sua mente, quase uma novela. E de tanto pensar, alguns episódios realmente viram fatos reais. Muitos casais que vivem o suplício do ciúme aquilo tudo que ele imaginou vira realidade para o seu relacionamento. Ou seja, aquilo que parecia só um pensamento, de repente, o parceiro está de fato o traindo com outra pessoa. Causando concretamente o adultério. Trazendo para sua história o relato de uma traição.

Ciúme, sentimento este, perigoso. Quem está abastecido de ciúmes toma atitude de forma precipitada e pode pecar em sua ira. O ciúme, nada mais do que uma falta de confiança em outra pessoa ou da irritação com uma injustiça. Mas não se pode deixar ser dominado pelos ciúmes. É importante aprender a confrontar e resolver a situação com amor. Por isso, tantos episódios que se diziam casos de amor terminam em mortes trágicas. Sendo assim, é importante deixar que o amor reine. Como está em 1 Coríntios 13:4:

“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha”.

Considerando, que estamos recebendo influências dia-a-dia de espíritos encarnados e desencarnados, amigos ou inimigos é uma tarefa difícil reverter o quadro negativo para substituí-lo por um quadro positivo. Mas Allan Kardec em o O Evangelho Segundo o Espiritismo no capítulo XXVII nos ensina como se livrar destes males da alma:

“Meu Deus, vossos desígnios são impenetráveis, e em vossa sabedoria haveis acreditado deve afligir N…. pela doença. Lançai, eu vos suplico, um olhar de compaixão sobre os seus sofrimentos, e dignai-vos pôr-lhes um fim.

Bons Espíritos, ministros do Todo-Poderoso, secunda, eu vos peço, meu desejo de o aliviar; dirigi meu pensamento, a fim de que eu vá derramar um bálsamo salutar sobre seu corpo e consolação em sua alma.

Inspirai-lhe a paciência e a submissão à vontade de Deus: dai-lhe a força de suportar suas dores com resignação cristã, a fim de que não perca o fruto das suas provas”.
Centro Espírita Luz da Esperança

Blog do Centro Espírita Luz da Esperança de São Francisco de Assis. Atendimentos a luz da doutrina de Allan Kardec, localizado em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, Brasil.

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