As almas dos animais são, como nós, seres em evolução e chegarão, sem dúvida nenhuma, à condição que nós humanos ostentamos.
Esse entendimento é ratificado por Gabriel Delanne e outros autores, como André Luiz, que ensinam que é passando pelos diversos graus da animalidade que a alma se ensaia para a vida e desenvolve, pelo exercício, suas primeiras faculdades. Chegada, então, ao grau de desenvolvimento que esse estado comporta, ela recebe as faculdades especiais que constituem a alma humana.
No cap. VI, itens 14, 15 e 19 do livro A Gênese, de Allan Kardec, Galileu (Espírito) confirma o que acabamos de ler, afirmando que o Espírito não chega a receber a iluminação divina, que lhe dá, simultaneamente com o livre-arbítrio e a consciência, a noção de seus altos destinos, sem haver passado pela série divinamente fatal dos seres inferiores, entre os quais se elabora lentamente a obra da sua individualização.