Olá leitores do blog do CELE, sei que andei meio ausente ultimamente, mas como todos, tive responsabilidades profissionais e andei sem tempo para escrever para vocês. Mas este período ausente me fez refletir uma coisa muito importante: como é difícil fazer uma auto-crítica, e quando a fazemos, sempre temos a tendência de adicionar atenuantes para que não saiamos tão mal com a nossa consciência...
Olha como essa história me ocorreu:
Eu tenho um colega de trabalho e vizinho proveniente de Bangladesh (pequeno país, muito pobre e muito populoso, que fica ao lado da India). Bom, os caras lá são na sua maioria muçulmanos e eu por curiosidade comecei a perguntar sobre a religião dele e tal. Depois de muito papo, ele me falou que não a praticava conforme se exige, pois era dificil já que vivera 10 anos no Japão e depois aqui. Eu logo pensei que era interessante, para nao dizer estranho, alguém praticar sua religião somente quando se encontra em seu país.
Bom, meses se passaram e eu sempre com essa história na cabeça, de que o cara só pratica a sua religião no seu país e que saindo dele a esquece. Eu achava muito prático esse comportamento e mentalmente sempre criticava esta atitude.
Com a proximidade do término do trabalho aqui, resolvi abrir o evangelho e ler uma passagem ontem. E sabem o que eu descobri??? Que eu passei um ano criticando o cara por ele não praticar a sua religião por estar fora do seu país e eu abri somente ontem o evangelho!!!! Eu passei um ano aqui e abri ontem o bendito livrinho!!! Se eu não fui igual ao meu colega, eu fui muito pior que ele, pois ainda o criticava mentalmente...
E isso me fez ver que a auto-critica é realmente difícil, pois mesmo depois de constatar isto, eu tentava me convencer que não tinha lido porque não tinha tempo, ou iria sentir saudades do Brasil, ou ia sentir saudades do CELE, etc...
Que sirva de exemplo para mim (principalmente) e para vocês também meus amigos. Não julgar para não ser julgado, pois o juíz mais implacável é a nossa própria consciência.
Abraços
Fabiano (Montpellier)
Falando nisso, a passagem que abri ontem foi esta:
26. Prefácio – Podemos solicitar a Deus benefícios terrenos, e ele pode nos atender, quando tenham uma finalidade útil e séria. Mas, como julgamos a utilidade das coisas segundo a nossa visão imediatista, limitada ao presente, geralmente não vemos o lado mau daquilo que desejamos. Deus, que vê melhor que nós, e só deseja o nosso bem, pode então nos recusar o que pedimos, como um pai recusa ao filho aquilo que pode prejudicá-lo. Se aquilo que pedimos não nos é concedido, não devemos nos abater por isso. É necessário pensar, pelo contrário, que a privação neste caso nos é imposta como prova ou expiação, e que a nossa recompensa será proporcional a resignação com que a suportamos.
Olha como essa história me ocorreu:
Eu tenho um colega de trabalho e vizinho proveniente de Bangladesh (pequeno país, muito pobre e muito populoso, que fica ao lado da India). Bom, os caras lá são na sua maioria muçulmanos e eu por curiosidade comecei a perguntar sobre a religião dele e tal. Depois de muito papo, ele me falou que não a praticava conforme se exige, pois era dificil já que vivera 10 anos no Japão e depois aqui. Eu logo pensei que era interessante, para nao dizer estranho, alguém praticar sua religião somente quando se encontra em seu país.
Bom, meses se passaram e eu sempre com essa história na cabeça, de que o cara só pratica a sua religião no seu país e que saindo dele a esquece. Eu achava muito prático esse comportamento e mentalmente sempre criticava esta atitude.
Com a proximidade do término do trabalho aqui, resolvi abrir o evangelho e ler uma passagem ontem. E sabem o que eu descobri??? Que eu passei um ano criticando o cara por ele não praticar a sua religião por estar fora do seu país e eu abri somente ontem o evangelho!!!! Eu passei um ano aqui e abri ontem o bendito livrinho!!! Se eu não fui igual ao meu colega, eu fui muito pior que ele, pois ainda o criticava mentalmente...
E isso me fez ver que a auto-critica é realmente difícil, pois mesmo depois de constatar isto, eu tentava me convencer que não tinha lido porque não tinha tempo, ou iria sentir saudades do Brasil, ou ia sentir saudades do CELE, etc...
Que sirva de exemplo para mim (principalmente) e para vocês também meus amigos. Não julgar para não ser julgado, pois o juíz mais implacável é a nossa própria consciência.
Abraços
Fabiano (Montpellier)
Falando nisso, a passagem que abri ontem foi esta:
26. Prefácio – Podemos solicitar a Deus benefícios terrenos, e ele pode nos atender, quando tenham uma finalidade útil e séria. Mas, como julgamos a utilidade das coisas segundo a nossa visão imediatista, limitada ao presente, geralmente não vemos o lado mau daquilo que desejamos. Deus, que vê melhor que nós, e só deseja o nosso bem, pode então nos recusar o que pedimos, como um pai recusa ao filho aquilo que pode prejudicá-lo. Se aquilo que pedimos não nos é concedido, não devemos nos abater por isso. É necessário pensar, pelo contrário, que a privação neste caso nos é imposta como prova ou expiação, e que a nossa recompensa será proporcional a resignação com que a suportamos.
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