Células Tronco Embrionárias - Opinião Contra

Por que somos contra pesquisas com células-tronco embrionárias

Cláudia Santos

As Associações Médico-Espíritas do Brasil e Internacional consideram totalmente equivocada a informação de que as células-tronco embrionárias (CTEs) são mais eficientes que as adultas. A maior parte da população não sabe disso. Segundo Robert Winston, um dos principais especialistas em Bioética do Reino Unido, em recente entrevista ao jornal inglês The Guardian, a população desconhece por que os defensores da pesquisa de CTE geraram falsas esperanças e exageraram na campanha utilizada para a sua aprovação.

Na verdade, conforme explica Gilson Luís Roberto, presidente da Associação Médico-Espírita do Rio Grande do Sul, a Medicina só tem obtido bons resultados com as células-tronco adultas (CTAs). Pesquisas demonstram que as células-tronco embrionárias possuem alto poder mutagênico, semelhantes àquelas que dão origem ao câncer. Essas mutações são muito freqüentes, ocorrendo em sua maioria no DNA das células, que comprometem o metabolismo e o funcionamento das células saudáveis. A maioria dessas células sofre modificação na metilação, provocando alteração no seu DNA total e no DNA mitocondrial, declara.

Por conta da polêmica envolvendo o uso das células-tronco embrionárias, a Folha Espírita, que já tratou do tema em edições anteriores, conversou com o presidente da AME-RS e também com Décio Iandoli Jr., doutor em Medicina pela Unifesp-EPM e professor titular de Fisiologia dos cursos de Biologia, Fisioterapia e Farmácia da Universidade Santa Cecília (Unisanta), em Santos, onde também é presidente da AME local.

Baseados na literatura médica, em publicações sobre Embriologia e artigos publicados por Alice Teixeira Ferreira, médica formada em 1967 na Escola Paulista de Medicina, livre docente de Biofísica e coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Bioética da Unifesp; e de Lilian Piñero Eça, professora e doutora, presidente do Instituto de Pesquisas de Células-Tronco; eles responderam às principais questões levantadas pela população e que acabam gerando tais polêmicas:

O que são células-tronco?

São células indiferenciadas, ou seja, são como células coringa que podem se transformar em qualquer outro tipo de célula. Existem dois tipos: a célula-tronco embrionária (CTE), retirada de embriões no início do seu desenvolvimento; e a célula-tronco adulta (CTA), obtida do cordão umbilical, da medula óssea ou de outros tecidos do corpo.

A ciência necessita realmente das células-tronco embrionárias?

Inicialmente, pensava-se que as CTAs não teriam a mesma versatilidade que as CTEs e que sua vitalidade seria menor. Hoje já se sabe que a versatilidade é a mesma. Inclusive, conseguiu-se produzir as próprias CTEs a partir de células adultas. Duas equipes conseguiram esse feito a partir de fibroblastos (células dos músculos). Uma delas da Universidade de Wiscosin-Madison, dos Estados Unidos, conduzida por James Thomson; a outra da Universidade de Kyoto, no Japão, chefiada por Shynia Yamanaka. Além disso, as CTAs são mais dóceis que as CTEs, prestando-se facilmente a culturas em laboratório, o que é extremamente importante.

As células-tronco embrionárias não trazem chances maiores de curar doenças do que as adultas?

Ao contrário, as CTEs são muito instáveis e dificultam seu cultivo em laboratório. Quando implantadas em animais de experimentação, têm dado um alto índice de rejeição e de câncer, enquanto as CTAs já superaram essas dificuldades e já estão sendo usadas em seres humanos com resultados animadores.

Alguém que viesse a ser tratado com células-tronco embrionárias teria de tomar imunodepressores pelo resto de sua vida de modo a evitar rejeições?

Sim, já que as células utilizadas não são suas. Com o uso de CTA, isso não ocorre.

No exterior se fazem mais pesquisas com as CTEs do que com as adultas?

No início sim, porém, com os maus resultados das embrionárias e o grande avanço com as adultas, estas têm recebido, cada vez mais, a preferência das agências financiadoras.

Qual o dilema ético na utilização da célula-tronco embrionária?

A destruição de embriões humanos para essas pesquisas. Sobretudo, se a gente pode utilizar as CTAs com maior sucesso e sem esse dilema ético. O direito à vida é fundamental. Sabemos que o primeiro de todos os direitos naturais do homem é o de viver (Q. 880 de O Livro dos Espíritos). Todas as vezes, portanto, que coisificamos o ser humano, estamos colocando em perigo o respeito pela vida e pelo outro.

É necessário destruir muitos embriões para a realização da pesquisa com células-tronco embrionárias?

Em uma terapia com CTE é preciso sacrificar cerca de 300 mil a 400 mil embriões. Além disso, o cultivo in vitro das CTEs necessita a presença de finíssimas camadas de tecidos retiradas dos fetos vivos de qualquer estágio, chamadas de Feeder layers e que são produzidas no exterior e vendidas no mercado. Isso já não acontece com a CTA, que possui uma fonte inesgotável (seu próprio corpo a produz).

O embrião pode ser considerado um ser vivo?

Não há dúvida quanto a isso, todos os livros de embriologia afirmam que a vida se inicia na concepção. Os embriologistas, em 2005, afirmaram não só que a origem do ser humano se dá na fecundação como, do ponto de vista molecular, a primeira divisão do zigoto define o nosso destino. Dentro do DNA já está todo o potencial genético do indivíduo, único e exclusivo, não havendo outro ser vivo igual àquele que está iniciando seu processo de vida. Zigoto, mórula, blastocisto, gástrula e feto são fases de um desenvolvimento contínuo do ser humano.

Alguns pesquisadores defendem que o embrião humano é apenas um monte de células...

Só que todos nós nascemos desse monte de células. Se essas células não são uma personalidade humana, com conseqüente direito à vida, o que são? Como podem, então, gerar um ser humano? O embriologista Lewis Wolpert afirma que o momento mais importante de nossa vida é aquele em que o ovo começa a se dividir, pois é a partir daí que se define o seu destino. O ser humano, desde a célula-ovo até o adulto, passa por diversas fases do desenvolvimento (ontogênese), mas em todas elas se trata do mesmo indivíduo, que, continuamente, se autoconstrói e se auto-organiza. Só existe o ser humano porque existe um continuum iniciado na concepção. A pergunta essencial é se vamos dar a esses embriões o direito de viver ou não.

Outros ainda dizem que a vida só se inicia com a implantação do ovo no útero ou com o início da formação do sistema nervoso...

Essa afirmação não tem nenhum embasamento científico. Médicos, biólogos e outros cientistas concordam que a concepção marca o início da vida do ser humano, um ser que está vivo e é membro da nossa espécie. Sobre esse ponto existe uma concordância esmagadora num sem-fim de artigos científicos na área da Medicina e da Biologia. (Cf Report, Subcommittee on Separation of Powers to Senate Judiciary Committee S-158, 97th Congress, 1st Sessio 1981, p. 7). Os cientistas são categóricos em afirmar: A maioria do nosso grupo não conseguiu encontrar, entre a fecundação e o nascimento, um ponto no qual fosse possível dizer: aqui não está uma vida humana. (Willke & Willkke, Handbook on Abortion 1971, 1975, 1979 Editions, Ch 3, Cincinati: Hayes Publishing Co). A nidação e a formação do sistema nervoso só ocorrem porque a vida já existia e se permitiu o seu desenvolvimento.

Evitar as pesquisa com CTE não seria impedir o avanço da ciência?

Somente as pesquisas com as CTAs avançaram até agora, ao contrário das CTEs. Não podemos esquecer que em questão de Bioética os meios não justificam os fins. Não podemos utilizar a ciência para salvar vidas com a morte de outras. Precisamos defender a ciência para benefício do homem e não o contrário.

Alguns pesquisadores afirmam que após os três anos de congelamento os embriões ficam inviáveis? Isso é verdade?

Não é verdade. Basta ver o caso do paulista Vinícius Dorte, de 6 meses, que antes de ir parar no útero de sua mãe passou oito anos congelado num tanque de nitrogênio líquido (Folha de S.Paulo, 9/3/08), ou de Laina Beasley, norte-americana, nascida em 2005 e congelada por 13 anos. A cada dia um grande número de crianças se juntam a eles. Há um outro detalhe: o congelamento produz uma alteração bioquímica que diminui muito as possibilidades do embrião fornecer CTE para pesquisas.

Há uma alma ou espírito ligado aos embriões congelados?

Os espíritos informam, na questão nº 344 de O Livro dos Espíritos, que a união do espírito com o corpo começa na concepção, dando início ao processo reencarnatório através do início do processo embriogênico. Portanto, pode haver ou não. No momento, não temos como saber. A única forma seria através da implantação desses embriões no útero materno. O embrião só consegue obter um desenvolvimento morfológico adequado se houver a presença do espírito. Este, através do perispírito, fornece o campo morfogenético para o desenvolvimento adequado das células do corpo físico. Somente os embriões com a presença do espírito dão seqüência ao processo embriogênico. Os embriões, mesmo com o auxílio do pensamento materno, não conseguem finalizar o processo, evoluindo para o aborto espontâneo ou a formação de uma massa disforme pela ausência do perispírito.

O que fazer com os embriões excedentes? Sabe-se que eles são descartados no lixo. Não seria melhor utilizá-los para a pesquisa do que descartá-los?

O descarte de embriões no lixo é ilegal. Para evitar que isso aconteça, a Anvisa exige o cadastro dos embriões não implantados. O que deve ser feito é uma melhor regulamentação na produção e no uso dos embriões. Só deverá ser produzido o número de embriões que será utilizado na fertilização, evitando os excedentes. Caso haja excedentes, estes deverão ser doados para as mães que sonham com a maternidade, mas não podem ovular ou que não têm condições financeiras para fazer uma fertilização. Além disso, esse problema deixa de existir uma vez que já se podem congelar óvulos. Não há mais necessidade de se produzir vários blastocistos e congelar os excedentes. As clínicas deverão ser fiscalizadas para se evitar a venda de óvulos ou a produção de embriões para a venda.

Há algum interesse por trás do uso de CTE?

As fundações abortistas vêm financiando esses projetos de pesquisa que envolvem a eliminação de milhares de embriões humanos. Para isso, usam chavões, todos importados dos EUA, onde tudo começou: queremos salvar vidas (?), só com CTEs poderemos ter cura de doenças incuráveis, vamos ter de pagar royalties. Quem não entende do assunto, acredita.

Existem, no Brasil, pesquisas em andamento para CTA?

Sim, em várias áreas da Medicina, porém, destacam-se os trabalhos já publicados pelo dr. Hans Dohmman, do Hospital Pró-Cardíaco, no Rio de Janeiro, e dr. Ricardo Ribeiro dos Santos, na Bahia, tratando de casos graves de insuficiência cardíaca com bons resultados.
Geraldo Voltz Laps

Sou Geraldo, um entusiasta apaixonado por saúde holística e bem-estar integral. Sou Mestre em Reiki Celta, Usui e especialista em Fitoterapia Etérica, dedicando-me a compreender e explorar os benefícios terapêuticos das energias naturais e práticas ancestrais. Minha jornada de conhecimento estende-se para além da prática, abraçando também os estudos do Druidismo, onde encontrei uma conexão profunda com a natureza e seus ciclos, buscando aprender e aplicar seus princípios na vida diária. Como estudante em Psicologia Junguiana, mergulho nas profundezas da mente humana, explorando os mistérios do inconsciente e os símbolos que moldam nossa psique. Meu compromisso é compartilhar conhecimento, insights e experiências neste blog, buscando oferecer a você, leitor, ferramentas e entendimento para alcançar o equilíbrio entre mente, corpo e espírito. Juntos, vamos explorar os caminhos para uma vida mais plena e saudável, conectando-nos com nossa essência e com o universo ao nosso redor."

1 Comentários

  1. Anônimo5:22 PM

    PESQUISA COM CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS - O DEBATE CONTINUA
    (21.03.08)


    Em razão do processo (1) proposto (de ranço religioso) no Supremo Tribunal Federal contra o artigo que trata da manipulação de células-tronco embrionárias para fins terapêuticos, defendemos o argumento de que a ciência e o direito à vida precisam prevalecer sobre a religião na decisão final. Ressaltamos, por oportuno, que a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República ratificou a decisão do Congresso Nacional, que aprovou, por ampla maioria de deputados e senadores, a permissão de pesquisas com células-tronco embrionárias no Brasil. É importante frisar, também, que "defender a liberação das pesquisas com células-tronco embrionárias para fins terapêuticos mais do que um posicionamento técnico-científico é a defesa dos Direitos Humanos, da Dignidade da Pessoa Humana". (2)

    Essas células são conhecidas pela sigla ES, do inglês embryonic stem cells (células-tronco embrionárias). Esse sonho biotecnológico tornou-se um pouco mais real em 1998, quando o biólogo James Thomson e sua equipe conseguiram, na Universidade de Wisconsin (Estados Unidos), imortalizar células ES de embriões humanos. Lembrando ao amigo leitor que o Congresso dos Estados Unidos autorizou recentemente o uso de células ES humanas nas pesquisas financiadas pelo National Institutes of Health (NIH).

    O geneticista Oliver Smithies, de 82 anos, prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 2007, tem alertado que o Brasil deve acelerar o processo de pesquisas com células-tronco, a começar pela liberação da lei em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF). Caso contrário, ficará para trás no processo científico mundial. Smithies trabalha com células-tronco há mais de 20 anos. Afirmou ontem, em São Paulo, que "um país, que não tomar parte nas pesquisas com células-tronco embrionárias, perderá a oportunidade de oferecer sua contribuição à humanidade". Com sua experiência de 60 anos como biólogo molecular, disse, ainda, que "Existe muita discussão sobre matar embriões. Mas, na verdade, trata-se de preservar a vida do embrião." O cientista acredita que os primórdios de qualquer campo de pesquisa costumam ser controversos, mas, com o tempo, as restrições, inclusive religiosas, tendem a diminuir e desaparecer. (3)

    Sobre pesquisa com células-tronco embrionárias, as informações instrutivas dos Benfeitores Espirituais não são abundantes. Porém, reconhecemos que o projeto demonstra o esforço da ciência humana. Para quem não sabe, "as pesquisas com células-tronco só poderão ser realizadas se elas forem obtidas através de fertilização in vitro e estiverem congeladas há mais de três anos". (4) O censo realizado pela SBRA (Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida) revela a existência de 9.914 embriões congelados nas 15 maiores clínicas brasileiras de reprodução. Desses, 3.219 estão congelados há mais de três anos, critério essencial para a utilização em pesquisas com células-tronco (CTs) embrionárias aprovado pela Lei de Biossegurança.

    Colocado o assunto controverso, uma questão se apresenta: teriam os embriões congelados, nos quais se encontram as células-tronco embrionárias, potencial de vitalidade que não se pode transformar? Alguns crêem ser um "aborto", mas não percorremos nessa direção. Segundo os cientistas, seriam usados, apenas, embriões descartados pelas clínicas de fertilização e que, mesmo se implantados no útero de uma mulher, dificilmente resultariam em uma gravidez. Portanto, embriões que, provavelmente, nunca se desenvolverão.

    Seguindo nosso argumento sobre a relação corpo físico/Espírito, temos a pergunta 356, em "O Livro dos Espíritos", cuja resposta esclarece o seguinte: "há corpos que jamais tiveram um Espírito designado", ou seja, há corpos físicos que se desenvolvem sem que haja a finalidade da reencarnação. (5) Se há um planejamento reencarnatório com o concurso de Espíritos superiores, por que eles iriam designar um Espírito, com provas a cumprir, a um conjunto de células que seria, apenas, matéria orgânica e que não teria, em sua finalidade, a evolução da gestação?

    Se constitui um conjunto de células amorfas, descartado após algum tempo, então, devemos repensar essa aversão mórbida às transformações, que podem ser operadas com os embriões congelados. Por bom senso doutrinário, utilizar células-tronco embrionárias, nesse sentido, não será uma afronta às Leis naturais, mas uma enorme contribuição científica para a Humanidade, possibilitando melhorar a vida física dos seres reencarnados.

    Kardec desejava um Espiritismo que caminhasse pari passu com a Ciência e não um Espiritismo estático, como acontece com algumas religiões. Não se pode encabrestar a Ciência. Quanto à neurastenia sobre o uso impróprio das células-tronco embrionárias, mantenhamos a calma, pois a Ciência, colaboradora inconteste do progresso, saberá lidar cada vez melhor com as técnicas que envolvem o tema.

    As células-tronco embrionárias têm grande potencial de formar todos os tecidos humanos. Elas podem ser retiradas dos embriões excedentes, daqueles descartados pelas clínicas de fertilização, por não terem qualidade para implantação ou por terem sido congelados por muito tempo e aproveitadas pela técnica de clonagem terapêutica. A clonagem terapêutica, muitas vezes confundida com terapia celular, é a transferência de núcleos de uma célula para um óvulo sem núcleo. Ela nada mais é do que um aprimoramento das técnicas, hoje, existentes para culturas de tecidos, que são realizadas há décadas.

    As células-tronco são classificadas como: totipotentes ou embrionárias (são as que conseguem se diferenciar em todos os 216 tecidos - inclusive a placenta e anexos embrionários que formam o corpo humano); pluripotentes (6) ou multipotentes (são as que conseguem se diferenciar em quase todos os tecidos humanos, menos placenta e anexos embrionários); oligopotentes (aquelas que conseguem diferenciar-se em poucos tecidos) e unipotentes (as que conseguem diferenciar-se em um único tecido).(7) Cabe aqui explicar que há diferença entre células-tronco embrionárias e células-tronco adultas no tratamento de um paciente. As células adultas têm uma capacidade limitada de se transformarem em tecidos. Já as células embrionárias podem dar origem a todos os tecidos do corpo humano.

    Concluo, fazendo minhas as palavras de meu amigo Astolfo Olegário: "É preciso considerar que todas as opiniões sobre o tema (opiniões pessoais); não são posições da Doutrina Espírita. Mas, considerando como são formados os embriões resultantes da fertilização in vitro, é-nos difícil entender que a todos eles estejam ligados Espíritos, visto que, para um mesmo casal, produzem-se diversos embriões - 6, 8 ou mais -, dos quais alguns são implantados e os outros mantidos em baixíssima temperatura. Se tudo correr bem na gestação, é comum que os embriões congelados sejam esquecidos e, por conseguinte, jamais utilizados. Em alguns países, como a Inglaterra, a lei estipula um prazo, findo o qual eles são eliminados. Esses são os dados postos na mesa. Mas, seja qual for a opinião que tenhamos, é preciso deixar claro que não se trata de uma posição do Espiritismo, e sim uma opinião pessoal que será futuramente confirmada ou não pelos fatos".(8)




    Jorge Hessen
    E-Mail: jorgehessen@gmail.com
    Site: http://jorgehessen.net

    FONTES:
    1- A ação pede a exclusão do artigo 5º da Lei de Biossegurança. O artigo permite a utilização em pesquisas de células-tronco embrionárias fertilizadas in vitro e não utilizadas.
    2- Barone, Alexandre, "A proximidade de uma esperança adiada", artigo disponível emacesso em 11/03/2008- Barone é presidente do Conade - Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência
    3- Disponível emhttp://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL344213-5598,00-USO+DE+CELULASTRONCO+PRESERVA+A+VIDA+DIZ+NOBEL.htmlacesso em 21/3/08
    4- Revista Veja editada em 03 de Março de 2005
    5- Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro:Ed FEB, 2001, perg. 356
    6- As células-tronco embrionárias são denominadas pluripotentes, porque podem proliferar indefinidamente in vitro sem se diferenciar, mas se diferenciam se forem alteradas as condições de cultivo
    7- As células-tronco totipotentes e pluripotentes (ou multipotentes) só são encontradas nos embriões
    8- Nota de Astolfo O. de Oliveira Filho, Diretor de Redação da Revista O Consolador Ano 1 - N° 48 - 23 de março de 2008 - In Cartas

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