Aquele
que experimenta a ventura da maternidade ou da paternidade, que tem a
alegria incontida de um filho, vindo pelos caminhos biológicos ou pelos
caminhos do coração, nunca mais será o mesmo. Não
nos referimos àqueles que simplesmente possibilitam o nascimento,
oferecendo seu material genético ou o corpo para o desenvolvimento do
feto. Esses não são os que chamamos de pai ou de mãe.
Falamos
daqueles que se envolvem até as entranhas da alma, em nome da vida
daquele a quem têm a responsabilidade de criar. E não é tarefa fácil.São
as preocupações iniciais da saúde, do corpo ainda frágil se
desenvolvendo, começando sua jornada na Terra. O leite materno, a comida
balanceada, as vacinas, as noites insones.
Logo
mais se sucedem outras preocupações. São os primeiros tombos, as
mordidas e brigas na escola, as aulas, tarefas. E, rapidamente vão
crescendo. E junto surgem outras e novas necessidades e preocupações.Depressa
chega a adolescência com seus desafios. As dores das primeiras
desilusões sentimentais, a decisão do futuro profissional, a inserção no
mercado de trabalho, a independência financeira, enfim, tantas
preocupações...
Porém, no meio de tantos desafios, há que se perguntar: O que é mais importante para educar um filho? Alguns
talvez respondam que o mais importante é oferecer a ele uma excelente
instrução, os melhores colégios, permitir-lhe bons desafios
intelectuais.
Outros
possivelmente digam ser importante mostrar-lhe as coisas da vida.
Dar-lhe noção do mundo, suas armadilhas, a vida de relação, as
responsabilidades. Talvez
ainda haja os que digam ser o mais importante dar-lhe noções de
religiosidade, fazê-lo entender Deus, não importando como esse Deus se
denomine.
Mas infundir-lhe o entendimento do Pai, da nossa relação com Ele e com nosso próximo. É
verdade que nada disso está errado. Todas essas ferramentas estão
corretas, e devemos dedicar esforços para oferecê-las aos nossos filhos.
Porém, ao educá-los, haverá uma ferramenta muito mais importante e que deve acompanhar todas as outras: o amor. Educar um filho é tarefa que, para ser bem sucedida, não dispensa a companhia do amor.
Não
desse amor que se fala, mas do amor que age. Do amor paciência, do amor
abnegação, do amor companheirismo, amor amizade... Indispensável. Educar um filho somente oferecendo o que o mundo tem de melhor é instruí-lo, é dar-lhe a formação do cidadão.
Porém,
se desejarmos educar nosso filho formando-lhe o caráter,
alimentando-lhe a alma que está escondida além da forma física, é
indispensável e insubstituível o amor. Desta forma, procuremos amar nosso filho e externemos nosso amor de forma que ele o possa perceber.
Digamos-lhe
o quanto o amamos. Olhemos nos seus olhos para buscar sua alma e
entendê-lo. Compreendamos que ele também é um Espírito imortal, cheio de
dificuldades e dúvidas, e que conta conosco. Assim,
ele será alimentado, não só pela excelente formação intelectual que lhe
oportunizemos mas, muito melhor que isso, terá alimentado o coração,
tornando-se forte para enfrentar a existência e seus desafios.
Todo
aquele que se sente amado em profundidade, supera os dramas, erros e
tropeços com os quais, porventura, venha a se envolver nos caminhos da
vida, buscando com mais facilidade o caminho do bem e da felicidade.
Redação do Momento Espírita.
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Bem, o negócio é fazer, e quem pode paga uma boa baba, uma boa escola ... e quem não pode, bem o governo cuida, se não dá bem a vida vai educar, o tráfico ta ai pra isso, e tá, em alguns casos, quem faz também cuida e educa, ou não.
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