Aos seguidores da doutrina espirita, o pensamento sobre os vários mundos habitados não espanta. Na verdade, um dos pilares da codificação feita por Allan Kardec, tem a ver com a evolução dos orbes que, por assim dizer, estão destinados a progredirem tanto quanto avançam às humanidades que neles habitam.
Desafiador para nós permanece a questão de indagarmos: como se dá a vida nesses outros mundos?
A esse respeito, muitas indagações passam pela nossa índole inquieta. Como seriam as relações culturais, raciais, políticas e científicas nesses nossos vizinhos do cosmo?
Nesse ponto, há que se ter certo cuidado para não nos deixarmos levar de maneira precipitada pelas ilações que nos são oferecidas pelo segmento ufológico, por exemplo, que tem seu valor, mas partem de um contexto diferenciado.
Para a Doutrina Espirita, sobressai a reflexão do ponto de vista moral quanto à diferença entre as categorias dos mundos. Os planetas tais como a terra - classificado como de provas e expiações - têm humanidades com méritos e deméritos equivalentes a nós, enquanto os de padrão mais elevados ou atrasados contam com contornos pertinentes a esses estágios.
O Espiritismo se dedica mais a estudar e, na medida do possível, compreender essas etapas das classificações dos mundos que iniciam-se na categoria de primitivos destinados às primeiras encarnações da alma humana, bem como de provas e expiações, situação atual da Terra.
Existem também os mundos de regeneração, felizes e celestes ou divinos, onde exclusivamente reina o bem.
“Na casa de meu Pai há muitas moradas”, ensinou-nos Jesus Cristo.